Lista de Apoiadores Catarse

Adiléia de Castro,
Ana Dolabella,
Andrea Costa Braga,
Circe Monteiro,
Claudio Teixeira,
Cristina Rosa Borges de Holanda,
Daniela Manini,
Eugênio Giovenardi,
Erica Barrocas,
Fernando Pardini,
Fernando Portella,
Flávio Fonseca,
Francisco Alencar,
Frederico de Holanda,
Imira de Holanda,
Inah Rosa Borges de Holanda,
(continua)

Inês Ulhôa,
Irma de La Torre,
Ítalo Duarte,
Ivandro Sales,
James Correa,
Julio Zabaleta,
Kleiton Ramil,
Laura Alencar,
Lauro Maia,
Lucas Cunha Alencar,
Lucia Cervini,
Luciana Noda,
Luimar Tozeto,
Luiz Philippe Torelly,
Maria Mercedes Cunha,
Marta Brietzke,
(continua)

Mercia Pinto,
Patrícia Pereira Porto,
Paulo Rios Filho,
Pedro Amaral,
Pedro Cunha de Holanda,
Rejane Jung Vianna,
Ricardo Salomão,
Roberto de Holanda,
Rosa de Lima Cunha,
Sandra Starling,
Sara Bruno,
Salma Cafruni,
Soraya Salomão,
Teresa Muricy,
Thais Aragão,
Tina Simi,
Vera Bosi.

Instantânea, obra para piano preparado com manipulação eletrônica, foi encomendada em 2005 pela pianista e compositora brasileira Tania Lanfer. A obra apresenta duas partes curtas, dois movimentos “Instantâneos”. O primeiro explora sonoridades pouco associadas ao piano. O segundo traz de volta o timbre tradicional do instrumento, sutilmente transformado eletronicamente.
Eletrônica: James Correa

Bruno Ruviaro, compositor e pianista de São Paulo, nasceu em 1976, e já morou em 21 diferentes lugares: Rua Theodureto Souto, Rua Cajati, Casa do Seu Demétrio, Rua São Borja, Rua James Adam, Alameda dos Uirapurus, Avenida Modesto Fernandes, Avenida Santa Izabel, Rua Nuno Álvares Pereira, Rua Prof. Djalma Bento, Rua Dr. Nestor Esteves Natividade, Rua Major Diogo, North Park Street, Jericho Street, Olmsted Road, Thoburn Court, Comstock Circle, Via Parma, Rue de l’Hôtel de Ville, Greenoaks Drive, Miramar Street.

A idéia básica de Contours…distances é a presença de um centro gravitacional submetido a diversos procedimentos de transformação. Um desses procedimentos é o uso de contornos harmônico-melódicos que ora distanciam-se do centro, ora retornam a ele. Numa metáfora aos estados da matéria, a peça faz uso de dois tipos de texturas com configurações distintas: uma aparece de forma gasosa, como vapores em expansão, e a outra ocorre de maneira sólida e condensada, com ritmos e articulações definidas. A peça é construída em seções relativamente curtas seguindo processos de transformação de um estado para outro. Cria-se ainda um jogo entre memória (passado) e material novo (futuro), num contínuo itinerário entre o conhecido e o inexplorado.

Alexandre Lunsqui é um compositor natural de São Paulo. Estudou na Universidade de Campinas, University of Iowa, Columbia University e no Institute de Recherche et Coordination Acoustique/Musique (IRCAM). Seus principais professores foram Tristan Murail, Jeremy Dale-Roberts e Fred Lerdahl. Seus trabalhos já foram tocados em mais de vinte países, em festivais como o Gaudeamus Music Week, Festival Musica Nova, Manca, Time of Music, Beijing Modern, Music at the Anthology, Bienal de Música Contemporânea do Rio de Janeiro, PASIC, Salihara, Resonances, etc. Entre seus prêmios estão a Bolsa Virtuose do Ministério da Cultura do Brasil, prêmio Programa Petrobrás Cultural, Salvatore Martirano Award, Prêmio Funarte de Composição Clássica e prêmio da Fromm Foundation (Harvard University). Suas obras foram tocadas por grupos como o Ensemble Aleph, Arditti String Quartet, Argento Chamber Ensemble, Ensemble L’Arsenale, Loadbang Ensemble, Manhattan Sinfonietta, Ensemble Cairn, Orquestra Sinfônica Nacional, New York Philharmonic, Nieuw Ensemble, Talea Ensemble, TimeTable Percussion, ICE e Due East, entre outros. Atualmente é professor-doutor de Composição e Harmonia na Universidade Estadual Paulista (UNESP). http//:www.lunsqui.com.

Calisto – Obra dedicada à pianista Joana Holanda. Composta em parceria com a instrumentista em 2011 essa peça faz parte de um ciclo de composições para piano solo cujo mote extra musical são as luas do sistema solar. Nesta composição, gestuais obsessivos e comportamentos não direcionais são amplamente explorados, também como recurso dramático a peça apresenta estruturas cordais, contrapontos no registro grave e outros gestos esporádicos que interrompem e se mimetizam com a pretendida sonoridade estática e obsessiva.

Carlos Walter Soares (1970) Nascido em 1970 e natural de Porto Alegre é Bacharel e Mestre em composição musical formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atualmente é doutorando em composição musical na mesma instituição.
Professor de música da Universidade Federal de Pelotas onde ministra disciplinas do curso de Composição Musical. Como compositor atua tanto na música erudita como popular, em seu trabalho destacam-se obras para diversas formações camerísticas, orquestrais e canções. Atuou na Camerata Consort de Violões e em diversos grupos de música popular brasileira e latino-americana.

A obra Pampa I teve como impulso gerador a paisagem pampiana, característica da região sul do Estado do Rio Grande do Sul, e que faz parte do imaginário de grande parte dos gaúchos. Esta paisagem, caracterizada por ausência de contrastes marcantes, teve sua analogia na condução do percurso musical sem rupturas e sem mudanças bruscas, bem como na coesão de materiais, que evitou
uma diversidade desnecessária.

Rogério Constante (1974)- Natural de Porto Alegre, RS. Bacharel em violão (1997); Mestre em composição (2000), e Doutor em composição (2006) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, sob orientação do Prof. Dr. Celso Loureiro Chaves. É professor adjunto na Universidade Federal de Pelotas desde 2005, nas disciplinas de Análise Musical e Composição, coordenador do colegiado do bacharelado em música, co-fundador e integrante do NuMC – Núcleo de Música Contemporânea da mesma instituição.
Como intérprete, foi integrante da Camerata Consort de violões, do Octeto de Violões da UFRGS e do quarteto instrumental Corta Jaca, nos quais escreveu diversos arranjos.
Teve obras apresentadas nos V, VI e VII Encompor (Encontro de compositores Latino-Americanos, em Porto Alegre – RS), na XVII Bienal de Música Brasileira Contemporânea, no V e VI Festival Contemporâneo – RS. Teve sua obra Pampa I premiada no 2º Festival Internacional de Música Contemporânea – UFBA. Foram gravadas em CD as obras Imagens Nordestinas (1994) pelo Quarteto ComTrastos; Manuscrito Encontrado Numa Garrafa (1998) pelo Conjunto de Câmara de Porto Alegre; O Navio das Sombras (2000) por Luciane Cuervo; e Os ventos uivantes (1998) por Paulo Inda.

Iri, para piano solo, foi composta em 2004 e estreada no ano seguinte, em Porto Alegre, por Joana Holanda. Pertence a um ciclo de peças de música de câmara relacionadas a algumas imagens da cosmologia indígena Yanomami. A palavra Xapiripê – de onde foi extraído o título Iri – refere-se aos espíritos que se revelam aos xamãs durante seus transes. A meu ver, de modo similar ao transe, a música propicia um mundo interior de sensações e de formas que se revelam aos poucos, em seu devir temporal. Diante de uma composição desconhecida, a escuta musical é desafiada a investigar o fluxo sonoro, uma espécie de “paisagem” sonora em mutação constante, e a descobrir suas “trilhas”, assim como compreender seu “território”. No caso particular de Iri, é possível identificar certos “personagens musicais” com seus comportamentos característicos, ou seja, algumas combinações singulares de gestos sonoros definidos expressivamente pelo caráter rítmico, perfil dinâmico, ressonância e posição no registro geral. Por sua vez, os diferentes “personagens” dialogam – alternam-se ou superpõem-se – e compõem uma textura heterogênea que se transforma no decorrer do tempo.

Rogério Vasconcelos Barbosa (1962) nasceu em Belo Horizonte, MG.Graduou-se em Música/Composição na UFMG (1989) e Doutorou-se em Composição na UFRGS (2008). Estudou com H.J.Koellreutter, Dante Grela, Oilliam Lana e Antônio Carlos Borges Cunha. Apresentou composições em diversos eventos de projeção nacional e internacional, em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Aveiro (Portugal). Teve obras apresentadas pela Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e pela Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. É professor da Escola de Música da UFMG desde 1997, onde atua nas áreas de composição e análise.

A palavra Sora, cujo significado mais próximo seria etéreo, representa o quinto e mais importante elemento da cultura japonesa, o Godai – literalmente, os Cinco Grandes. Simboliza tudo o que não é palpável em nossas experiências espirituais e corporais. Através da utilização das ressonâncias naturais do piano e da liminaridade entre o tonal e o atonal, procuro representar esse elemento musicalmente.

Gabriel Penido, compositor, flautista e violonista. Ingressou na Universidade Federal de Minas Gerais em 2006, pela qual se formou em Composição no ano de 2010, sobre orientação dos professores Oiliam Lanna e Rogério Vasconcelos. Estudou também na California State University, Chico, em 2008, com o professor de composição Dr. Warren Pinckney. Atuou como flautista da Wind Ensemble e Concert Band desta universidade sob a direção do maestro Dr. Royce Tevis. Atuou também como flautista da Banda Sinfônica da Universidade Federal de Minas Gerais durante os anos de 2009 e 2010 sob a direção do maestro Anor Luciano. Atualmente é orientando do Professor Dr. Antônio Carlos Borges Cunha, no curso de Mestrado em Música/Composição pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

A obra Estudo II (2005) surgiu como um exercício composto a partir das explanações do compositor Almeida Prado (1943-2010) durante o 36. Festival Internacional de Inverno de Campos de Jordão. A obra foi construída a partir de uma série de doze notas e de conjuntos extraídos dela. A parte harmônica foi feita a partir de quatro sobreposições dessa mesma série, com cada uma das sobreposições começando a partir de uma nota diferente e seguindo a ordem da série inicial. Sob o aspecto formal, é possível perceber a alternância entre refrão e episódio em uma espécie de rondó. O Estudo II recebeu menção honrosa no 7º Concorso Internazionale per Instrumento Soliste (Udine- Itália).

Marcílio Onofre é professor da Universidade Federal da Paraíba – UFPB e coordenador do Laboratório de Composição Musical – COMPOMUS. É Mestre em Composição pela UFPB, tendo estudado com Eli-Eri Moura. Recebeu diversos prêmios: 2010 DuoSolo Emerging Composer Competition (USA), 6th SCCM New Composition (China), Composição de Música Clássica FUNARTE e Concurso Nacional de Composição Camargo Guarnieri. Participou de diversos festivais e eventos de música contemporânea: Académie internationale de musique et de danse du Domaine Forget (Canadá), Cortona Session for New Music (Itália), Bienal de Música Brasileira Contemporânea, Bienal de Música Brasileira Contemporânea de Mato Grosso. Sua obra tem sido interpretada por Arditti String Quartet, Nouvel Ensemble Moderne, Camerata Aberta, Brassil e Grupo Sonantis.

Contrastes parte do princípio de que a mesma coisa pode ter muitas faces e suscitar vários olhares. Assim, dois conjuntos de alturas articulam a peça, assumindo perfis dados por certos contornos e suas configurações rítmicas, também fixos, que se alternam como em um caleidoscópio.

Marisa Rezende Nascida no Rio de Janeiro, Marisa Rezende é compositora e pianista, com mestrado e doutorado realizados na Universidade da California, e pós-doutorado na Universidade de Keele, Inglaterra. Foi professora da UFPe entre 1976 e 1987, e professora titular de Composição da EM/UFRJ até 2002, instituição na qual fundou o Grupo Música Nova em 1989, especializado no repertório brasileiro contemporâneo . Participa ativamente de eventos de música contemporânea no Brasil e no exterior, como no Festival “Sonidos de las Americas”, do Carnegie Hall, na Tribuna Internacional de Compositores da Unesco, e no Festival Brasilianischer Musik, de Karlsruhe, entre outros. Tem trabalhado com artistas plásticos em instalações multimídia e recebeu em 1999 a Bolsa Vitae de Artes da qual resultou o espetáculo “O (In)dizível”.
Entre 2003 e 2008 compôs “Vereda” para OSESP, “Avessia”, e “Viagem ao Vento”, estreadas pela OSB e encomendadas pela Sala Cecília Meireles. Parte de sua obra encontra-se gravada em 10 cds, sendo o cd “Marisa Rezende: Música de Câmera”, selo LAMI/USP, o recorte mais expressivo de sua obra.

Kristallklavierexplosionsschattensplitter
… Fragmentos de sombras
de um piano de cristal explodido
Luz difratada
dentro fora
ESTILHAÇOS
Transportada(os) para outro lugar…
carne
esqueleto
alma
pele
ESTILHAÇOS
…sonhos desorientados…
SUBLIMADOS
Encontros furtivos –
– fugas
fugas –
…em pequenos cacos… ……
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Tatiana Catanzaro – Estudou composição com Willy Corrêa de Oliveira, Silvio Ferraz e Philippe Leroux. Reside na França desde 2005 onde, atualmente, realiza o Cursus 1 de informática musical no Ircam e desenvolve um doutorado na Universidade de Paris IV – Sorbonne. Tem colaborado, nesses últimos anos, com grupos como Itinéraire, Alternance, Télémaque e Cairn. Sua escrita baseia-se na ideia de fragmentação e metamorfose de objetos sonoros obtidas através de técnicas estendidas de composição e de fusão instrumental.